quinta-feira, 24 de novembro de 2011

The Gray Sky City

Hoje eu acordei pensativa e a primeira coisa que me veio à cabeça foi observar o céu pela minha janela. Enquanto apreciava o azul profundo de um céu de brigadeiro, como costuma dizer meu pai, relembrei a semana incrível  que passei em São Paulo. Tudo passou tão rapidamente que quase questiono se tudo aquilo realmente aconteceu.
Só o fato de reencontrar minhas amigas queridas fez com que cada segundo fosse válido e fosse cuidadosamente gravado na minha memória. Mas não foi apenas isso que aconteceu. Eu mudei minha visão de mundo.
Desembarquei na cidade esperando encontrar a famosa poluição e violência, constantemente ressaltadas pela mídia, que acabam ofuscando a verdadeira essência do local. Engraçado, mas o melhor jeito de descrever minha opinião é através da seguinte frase: "São Paulo exala cultura, pura e simplesmente". Não havia um local por onde eu passasse, que eu não conseguisse perceber o quão peculiar é a aura da cidade. Um misto de antigo e contemporâneo, coletivo e individual, comum e diferente.
Eu sei que simplesmente não consigo expressar o que realmente senti. Talvez porque, na verdade, não existam palavras a serem ditas. Há tanto a ser dito e tão pouco me vem à mente neste momento.
É verdade que São Paulo é uma metrópole de céu cinzento... mas é inquestionável o brilho das pessoas que pintam diariamente a história dessa cidade, que assim como a luz branca do sol, reúne todas as cores primárias de uma única vez, ocultadas pela profusa perfeição com que se sincronizam.
Pessoas únicas que ao construírem suas próprias histórias, constroem a história em si. 
Um retrato Black and White de essência Technicolor.

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