sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Humana


Tenho em meu coração uma dor pulsante
Tenho na mente um enigma insistente
Donde vais, oh lucidez?
Estou entregue a surtos de insensatez

Bendita é descrita a existência humana
Pensamentos inquietos em minha mente insana
Buscando o tesouro de um coração
Entregue, é o que estou, em plena ilusão

Gélido e pétreo coração ingrato
Volúvel sim, em seu intento nefasto
Indulgente e lascivo em profusão
Ocultando em meus sentidos, a razão

Ferramenta do destino, é que sou
Em seu palco imprevisível vivendo estou
Uma escuridão palpável não é, de fato, um mal
Transforma, apenas, a dor, da existência humana uma prova real.
Juliete Araújo

Eu estava aqui meio sem saber o que escrever e resolvi fuçar em meio as minhas compilações escondidas e encontrei essa poesia que me surpreendeu, pois sequer lembrava de tê-la escrito. Uma feliz (re)descoberta.
E um agradecimento especial à minha amiga Leidi que me sugeriu o nome, pois eu, como a escritora extremamente relapsa que sou, estava completamente sem boas ideias para o título.
Afinal, sou apenas humana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário